3. Estratégias de Aporte Mensal
3.1 Dollar-cost averaging turbinado
Aplicar sempre o mesmo valor elimina o risco de “timing” de mercado. Porém, os gêmeos sugerem uma nuance: direcionar 70% do aporte para ativos abaixo do preço-justo (P/VP < 1,0 ou yield acima da média histórica) e 30% para manter a alocação-meta. Isso acelera a recuperação do capital investido quando o mercado revaloriza os gestores competentes.
3.2 Reaplicação de proventos
Os dividendos pagos todo mês giram entre R$ 10 e R$ 20 nesse estágio inicial. O segredo é somar o valor ao aporte seguinte, elevando o ticket médio a R$ 320–330 e encurtando o caminho para lotes inteiros de 10 cotas.
3.3 Uso de corretoras zero-fee
Comissões podem consumir até 12% do valor investido em carteiras pequenas. Plataformas como NuInvest, Clear ou Inter eliminam essa sangria. O vídeo reforça a importância de evitar custos invisíveis, como custódia ou TEDs – preferindo PIX.
Dica rápida: configure ordens limitadas fora do horário de pregão. Assim, quando o mercado abrir em queda, sua compra é executada sem correria e com maior desconto.
4. Seleção de FIIs Resilientes em Cenários de Crise
4.1 Fundos de Lajes Corporativas (tijolo)
Apesar de castigadas pela pandemia, lajes AAA em Faria Lima e JK recuperaram ocupação para 90%. FIIs como HGRE11 e VINO11 ajustaram portfólio e passaram a vender imóveis maduros para adquirir andares recém-construídos, elevando o valor de locação. A dica é observar cap rate real e pipeline de renegociação de contratos.
4.2 Fundos de Recebíveis (papel)
FIIs de CRI indexados a IPCA+ ganharam holofotes: KNCR11, MXRF11 e VRTA11 distribuíram yields superiores a 14% a.a. Mas atenção à marcação a mercado. Quando a Selic cair, esses yield podem retrair. Priorize fundos com LTV < 60% e CRIs com garantia real.