FUNDOS IMOBILIÁRIOS EM CRISE?! CARTEIRA DOS 300 REAIS POR MÊS Ep 03

“Em ciclos de aperto monetário, o investidor pessoa física tende a abandonar fundos imobiliários muito cedo, quando deveria reforçar posições em ativos geradores de renda.” — Marcelo França, CFA, gestor de portfólios imobiliários

2. Anatomia da Carteira dos R$ 300 por Mês

2.1 Estrutura e objetivos

No vídeo, os gêmeos revelam uma carteira com 60% em FIIs, 25% em ações e 15% em renda fixa, somando aportes mensais de apenas R$ 300. O objetivo principal: diversificação setorial e crescimento de dividendos acima da inflação, tudo em plataformas sem taxa de corretagem. A lógica é construir “mini-alocações” que, ajuntadas, reproduzem o portfólio de um investidor de grande porte.

2.2 Regras de governança pessoal

Três premissas sustentam o modelo:

• Não vender cotas para pagar boletos; dividendos reinvestidos elevam o efeito bola de neve.
• Rebalancear apenas quando uma classe desviar >5 p.p. da meta.
• Evitar FII com liquidez inferior a R$ 1 milhão/dia para reduzir spread.

2.3 Meta de renda passiva

A carteira tem alvo de R$ 1 mil em dividendos mensais em 15 anos. Para isso, requer crescimento médio de 0,35% no aporte real (inflação ajustada) a cada ano, meta factível mesmo para orçamentos apertados.