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Moraes é quem deveria estar sendo julgado

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Moraes

O modus operandi da perseguição

Tagliaferro foi além e citou um suposto conluio com o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Segundo seu relato, havia pedidos para montar “pacotinhos de 100 ou 200 pessoas” que seriam condenadas em bloco, numa espécie de julgamento em massa que lembraria práticas de regimes autoritários.

Esse modus operandi, denunciado por ele, remete diretamente às falhas que levaram à anulação de processos da Lava Jato. A semelhança é clara: provas frágeis, métodos ilegais e ausência de imparcialidade. Porém, no caso atual, a gravidade é ainda maior, pois envolve diretamente o Supremo Tribunal Federal — a última instância do Judiciário brasileiro.

Reação política e clamor popular

As declarações de Tagliaferro não passaram despercebidas. Parlamentares da oposição reagiram de imediato, classificando o depoimento como um divisor de águas na luta pelo impeachment de Alexandre de Moraes. Afinal, não é razoável que um ministro da mais alta corte acumule poderes quase absolutos: investiga, acusa, julga e, ao mesmo tempo, é acusado de fraude processual.

A indignação também ganhou corpo nas ruas e nas redes sociais. Milhares de brasileiros expressam diariamente seu repúdio à concentração de poder nas mãos de Moraes, enxergando nele não um guardião da Constituição, mas um agente político disposto a calar vozes divergentes. Esse sentimento crescente pressiona o Congresso a agir, seja por meio de comissões de investigação, seja por pautas de impeachment.

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